Luto pelo Japão

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sábado, 26 de março de 2011

Mais de 700 engenheiros se revezam para tentar conter reatores de Fukushima

Três trabalhadores foram expostos a uma alta contaminação quando a água com radiação entrou em suas botas

Mais de 700 engenheiros vêm trabalhando em turnos o dia todo para estabilizar os seis reatores do complexo, mas se retiraram de alguns setores quando três trabalhadores que substituíam um cabo no reator 3 foram expostos a uma alta contaminação na quinta-feira, informaram as autoridades.

Dois foram levados ao hospital com possíveis queimaduras de radiação depois que água radioativa penetrou em suas botas.

"A água contaminada tinha 10 mil vezes o grau de radiação que seria encontrado em água circulando de um reator operando normalmente", disse Hidehiko Nishiyama, representante da agência oficial nuclear do Japão.

"É possível que haja dano no reator."

Mas Nishiyama mais tarde disse a repórteres: "Pode ser por causa das operações de ventilação e pode haver algum vazamento de água dos canos ou das válvulas, mas não há dados apontando uma rachadura."

Entretanto, o quadro ficou mais confuso quando a Tokyo Electric Power Co, operadora da usina, disse ser possível que a água contaminada tenha vindo do núcleo do reator.

Hideo Morimoto, diretor da Agência de Recursos Naturais e Energia do Japão, disse que o incidente no reator 3 não é sério.

"Creio que se o recipiente de pressão tivesse sido seriamente danificado, muito mais radiação teria vazado", declarou.

Mas o reator é o único que utiliza plutônio em sua mistura de combustíveis, que é mais tóxico que o urânio utilizado nos outros reatores.

A AIEA, agência de fiscalização nuclear da ONU, disse que um total de 17 trabalhadores receberam níveis elevados de radiação em Fukushima desde que a operação começou, mas que os outros 14 não sofreram queimaduras.

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